O Mundo actual vive momentos em que os riscos globais provocados pelas Alterações Climáticas, que vão semeando catástrofes nas diversas regiões e que durante longos anos foram considerados entregues aos cuidados da pressuposta competência de técnicos e cientistas, apontam agora para uma estratégia baseada pelo “princípio da precaução” que vai ganhando presença nas estruturas políticas e ambientalistas nacionais e internacionais. Isto porque é reconhecida a urgência de criar um sentimento geral de segurança e estabilidade que una governos, pessoas e autoridades da sociedade civil, contra um risco partilhado globalmente em situação de incerteza.
Deve ser uma tentativa séria contra o risco de catástrofe global, gerada por uma gestão tecnológica suportada no princípio da precaução, indiferente às diferenças políticas, sociais e culturais, e que secundarize outras tipologias de desafios e confrontações. Ou seja, garantir um debate que secundarize o silencioso monopólio dos técnicos das várias artes que definiram e governaram os procedimentos que conduziram à situação de alarme crescente em que se encontra a Humanidade. Uma alteração envolta em novos riscos reais, designadamente o risco do peso dos medos a condicionar a transparência e urgência das soluções possíveis.
Não é de todo dispensável um diálogo mundial, gerador de uma opinião pública apoiada na sociedade civil transnacional em que estas questões permitam dar a conhecer o progresso da ciência e da técnica do qual depende o desenvolvimento sustentado e a preservação das vidas e patrimónios dos povos.
É pois, fulcral conseguir um condicionamento crítico através de processos políticos inovadores e decisões apoiadas pela adesão esclarecida da opinião pública, perante as soluções que visam hegemonias apoiadas no domínio de recursos como é o caso dos detentores das fontes de energias não renováveis, e que já tem anuncio de intenção dos produtores de recursos alimentares escassos, são exactamente o contrário de uma politica de preservação dos interesses comuns, repudiada em favor do transitório proveito de muito poucos.
Os recursos científicos e técnicos ao dispor dos governos, mas também de poderes económicos, não deverão continuar a ser usados à distância da opinião pública desinformada, antes será de esperar que o debate público, a concertação, e a intervenção responsável das representações políticas e ambientais, definitivamente consigam despertar a convicção activa de que se trata de uma ameaça que envolve a totalidade dos povos, e a própria Terra.
Já se prevê o surgimento das “conferências do consenso” destinadas a fazer convergir a responsabilidade das capacidades técnicas e ambientais ao serviço da decisão final política.
Que o “principio da precaução”, na gestão dos riscos, se converta numa directiva prioritária das sedes politicas às quais cabem as decisões finais… é uma exigência da Terra que se revela inadiável!
Porque só há uma Terra e a raça humana necessita do seu planeta.
Dele dependemos completamente, uma vez que a partir dele evoluímos, permanecendo sua parte para sempre, e apenas existimos por cortesia do auto-sustentável Sistema Terra, por isso devemos cuidar dela como cuidamos dos nossos próprios filhos.
Pensemos nisto…
Por Luís Fernandes (Vice-Presidente da RENAE e Administrador delegado da AMES), In “O Instalador”, Outubro 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Energia Solar: "o nosso petróleo"
A eficiência energética é um factor que consta do vocabulário de quem opera na área das edificações urbanas. O regulamento assim o dita. Porém, a informação escasseia tanto no que toca à forma da sua aplicação no terreno como na sensibilização das pessoas face a um investimento que, no futuro, irá diminuir substancialmente os gastos de energia.
O empreendimento de painéis fotovoltaicos instalados na Amareleja, concelho alentejano de Moura, seria bem mais interessante se Portugal tivesse uma fileira de produção relacionada com o sector. “Mas os painéis foram todos importados e não há incorporação de tecnologias portuguesas”.
Portugal é o país da Europa com maior potencial de produção de energia a partir da energia solar e isso poderia ser o “nosso petróleo”. A lógica que existe nas redes de energia é a possibilidade de essas redes estarem todas ligadas e a energia que for consumida em França poder ser produzida em Portugal. No pico do Inverno, quando os países do Norte da Europa não têm grandes condições de produção de energia a não ser através dos combustíveis fósseis ou do nuclear, Portugal podia estar a produzir energia fotovoltaica para lhes fornecer. Num dia de pico de frio em Espanha, por exemplo, em que de repente seja necessária muita electricidade, o preço da energia – cotado numa bolsa internacional – atinge valores muito elevados. Portugal só teria a ganhar com uma aposta decisiva neste sector.
In Notícias Sábado’ 199 (31 Outubro 2009) - Opinião de Teresa Alves, doutorada em Geografia Humana e Planeamento Regional e Local. Professora associada do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa, desenvolve a sua actividade nas áreas da dinâmica dos territórios e planeamento regional e local. É ainda autora e coordenadora de vários estudos e projectos.
O empreendimento de painéis fotovoltaicos instalados na Amareleja, concelho alentejano de Moura, seria bem mais interessante se Portugal tivesse uma fileira de produção relacionada com o sector. “Mas os painéis foram todos importados e não há incorporação de tecnologias portuguesas”.
Portugal é o país da Europa com maior potencial de produção de energia a partir da energia solar e isso poderia ser o “nosso petróleo”. A lógica que existe nas redes de energia é a possibilidade de essas redes estarem todas ligadas e a energia que for consumida em França poder ser produzida em Portugal. No pico do Inverno, quando os países do Norte da Europa não têm grandes condições de produção de energia a não ser através dos combustíveis fósseis ou do nuclear, Portugal podia estar a produzir energia fotovoltaica para lhes fornecer. Num dia de pico de frio em Espanha, por exemplo, em que de repente seja necessária muita electricidade, o preço da energia – cotado numa bolsa internacional – atinge valores muito elevados. Portugal só teria a ganhar com uma aposta decisiva neste sector.
In Notícias Sábado’ 199 (31 Outubro 2009) - Opinião de Teresa Alves, doutorada em Geografia Humana e Planeamento Regional e Local. Professora associada do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa, desenvolve a sua actividade nas áreas da dinâmica dos territórios e planeamento regional e local. É ainda autora e coordenadora de vários estudos e projectos.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Perguntas e Respostas…
Energia Solar Termodinâmica
• O sistema solar termodinâmico permite efectuar aquecimento central de uma casa?
- Sim, este sistema permite efectuar o aquecimento de águas sanitárias e o aquecimento central de uma casa.
• Os painéis têm que ser colocados no telhado?
- Os painéis solares termodinâmicos podem ser colocados no seu jardim, na parede, na varanda... O sítio deverá ter uma boa exposição solar, de preferência orientados para sul, para conseguirem tem um óptimo rendimento.
• Os painéis são muito pesados?
Cada painel pesa aproximadamente 8kg, logo podem ser colocados num telhado de forma simples.
• Sem sol, o sistema continua a funcionar?
- Sim, como o fluído passa a baixas temperaturas no interior do painel, consegue receber energia, mesmo nos dias sem sol e à noite.
• O sistema tem muita manutenção?
- É necessário verificar uma vez por ano o ânodo de Magnésio, que é o elemento de protecção do depósito e trocá-lo se for necessário.
• Posso pintar os painéis de outra cor?
- Pode, mas deve optar por cores escuras para não prejudicar o rendimento dos mesmos.
Energia Solar Térmica
• O que é um painel solar térmico?
- Um painel solar térmico é um dispositivo destinado a efectuar o aquecimento de água através de energia solar. Esta água aquecida pode servir como água sanitária (para tomar banho, lavar a loiça, etc), para apoio a aquecimento central e de piscinas.
• Quanto poderei poupar instalando um painel solar térmico?
- Depende da exposição solar, da localização geográfica, entre outros factores. Em situações ideais pode-se obter economias na ordem dos 80%.
Energia Solar Fotovoltaico (Microgeração)
• O que é a Microgeração?
- É a produção de electricidade para venda em pequena escala.
• Quem pode ser micro-produtor?
- Qualquer pessoa/entidade com um contrato de compra de electricidade em baixa tensão.
• Onde é instalado o sistema de Microprodução?
- O sistema é instalado no local de consumo.
• Qual é o tempo de duração do contrato de venda?
- O período do contrato é de 5 anos mais 10. Nos primeiros 5 anos o produtor no regime bonificado recebe 0,65€ por cada kWh de energia fotovoltaica produzida. Nos 10 anos seguintes o valor da remuneração é fixado anualmente no dia 1 de Janeiro.
• O sistema solar termodinâmico permite efectuar aquecimento central de uma casa?
- Sim, este sistema permite efectuar o aquecimento de águas sanitárias e o aquecimento central de uma casa.
• Os painéis têm que ser colocados no telhado?
- Os painéis solares termodinâmicos podem ser colocados no seu jardim, na parede, na varanda... O sítio deverá ter uma boa exposição solar, de preferência orientados para sul, para conseguirem tem um óptimo rendimento.
• Os painéis são muito pesados?
Cada painel pesa aproximadamente 8kg, logo podem ser colocados num telhado de forma simples.
• Sem sol, o sistema continua a funcionar?
- Sim, como o fluído passa a baixas temperaturas no interior do painel, consegue receber energia, mesmo nos dias sem sol e à noite.
• O sistema tem muita manutenção?
- É necessário verificar uma vez por ano o ânodo de Magnésio, que é o elemento de protecção do depósito e trocá-lo se for necessário.
• Posso pintar os painéis de outra cor?
- Pode, mas deve optar por cores escuras para não prejudicar o rendimento dos mesmos.
Energia Solar Térmica
• O que é um painel solar térmico?
- Um painel solar térmico é um dispositivo destinado a efectuar o aquecimento de água através de energia solar. Esta água aquecida pode servir como água sanitária (para tomar banho, lavar a loiça, etc), para apoio a aquecimento central e de piscinas.
• Quanto poderei poupar instalando um painel solar térmico?
- Depende da exposição solar, da localização geográfica, entre outros factores. Em situações ideais pode-se obter economias na ordem dos 80%.
Energia Solar Fotovoltaico (Microgeração)
• O que é a Microgeração?
- É a produção de electricidade para venda em pequena escala.
• Quem pode ser micro-produtor?
- Qualquer pessoa/entidade com um contrato de compra de electricidade em baixa tensão.
• Onde é instalado o sistema de Microprodução?
- O sistema é instalado no local de consumo.
• Qual é o tempo de duração do contrato de venda?
- O período do contrato é de 5 anos mais 10. Nos primeiros 5 anos o produtor no regime bonificado recebe 0,65€ por cada kWh de energia fotovoltaica produzida. Nos 10 anos seguintes o valor da remuneração é fixado anualmente no dia 1 de Janeiro.
Ainda tem dúvidas? Nós esclarecemos.
Consulte-nos.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Nesta tecnologia, o aproveitamento eléctrico é conseguido com a utilização de células fotovoltaicas que se agrupam por módulos que, por sua vez, se agrupam numa mesma estrutura de suporte que forma o painel.

Os painéis fotovoltaicos, por meio de células ligadas entre si, recebem a energia vinda dos raios solares e transformam-na em corrente eléctrica. As células fotovoltaicas convertem, directamente, a energia solar em energia eléctrica, envolvendo neste processo a transferência dos fotões da radiação incidente para os electrões da estrutura atómica do material das células.

As células fotovoltaicas podem ser de três tipos:
· Mono-cristalinas;
· Poli-cristalinas;
· Silício amorfo.
A tecnologia fotovoltaica tem como principais vantagens a alta fiabilidade, a fácil portabilidade, custos de utilização reduzidos e custos de manutenção quase inexistentes.

Portugal é dos países europeus com mais horas de exposição solar, o que faz com que seja dos mais apetecíveis para a exploração deste tipo de energia renovável.
Orçamentos Grátis em:
geral@enerdomus.com.pt
ENERGIA SOLAR TÉRMICA
O recurso solar é uma fonte energética inesgotável presente em qualquer parte do mundo.

Assim, este sistema não precisa de bomba electrocirculadora para movimentar o fluído, mas o depósito tem de ficar acima do colector, o que normalmente significa ficar em cima do telhado visível.
Em Portugal, a energia solar média diária é duas vezes superior às necessidades de consumo do nosso país e existe no período de maior consumo energético.

Mapa Solar da Europa
O aproveitamento térmico activo é efectuado através de um sistema constituído por colectores solares, que transferem parte da energia solar incidente sobre um determinado plano para um termofluido, normalmente água. O colector solar é a mais comum das tecnologias de aproveitamento da energia solar térmica activa.
Tipos de Sistemas:
· Circulação em Termosifão- Funciona pelo principio de que um fluído quente é menos denso do que um fluído frio, fazendo com que o que está quente suba e o que está frio desça.
Assim, neste sistema, a água aquecida pelo sol no colector sobe, “empurrando” a água mais fria do depósito, forçando-a a tomar o seu lugar, descendo, para subir novamente quando, por sua vez, for aquecida.
Assim, neste sistema, a água aquecida pelo sol no colector sobe, “empurrando” a água mais fria do depósito, forçando-a a tomar o seu lugar, descendo, para subir novamente quando, por sua vez, for aquecida.

· Circulação Forçada
- Sistema com bombas electrocirculadoras para movimentar o fluído térmico. É necessário quando não é viável a colocação do depósito acima da parte superior dos colectores e para os grandes sistemas em geral.
Os sistemas podem ainda ser directos - em que o sol aquece directamente a água – ou indirectos, em que o sol aquece um líquido, que por sua vez vai aquecer a água. Este sistema é indicado para locais em que as temperaturas atingem valores muito baixos.
- Sistema com bombas electrocirculadoras para movimentar o fluído térmico. É necessário quando não é viável a colocação do depósito acima da parte superior dos colectores e para os grandes sistemas em geral.
Os sistemas podem ainda ser directos - em que o sol aquece directamente a água – ou indirectos, em que o sol aquece um líquido, que por sua vez vai aquecer a água. Este sistema é indicado para locais em que as temperaturas atingem valores muito baixos.

A energia térmica obtida é normalmente, utilizada para a produção de água quente sanitária (AQS), aquecimento de piscinas, aquecimento e arrefecimento do ambiente.
Ver mais em:
www.enerdomus.com.pt
www.enerdomus.com.pt
ENERGIA SOLAR TERMODINÂMICA
O Sol nem sempre está presente, havendo apenas 3 a 4 horas de sol e 7 horas de luz em média no Inverno. Este factor apresenta-se como uma limitação ao funcionamento dos painéis solares tradicionais.
Recorrendo à tecnologia dos sistemas solares termodinâmicos esta limitação é ultrapassada através da elevação da temperatura da água com a alta eficiência e grande economia de energia quer nos dias de chuva ou mesmo em períodos nocturnos.
Os sistemas Solares Termodinâmicos são constituídos por:
· Painel solar, que é o principal componente, colocado no exterior para assegurar a captação da energia de:
- radiação solar directa e difusa
- ar exterior, por convecção natural
- o efeito do vento (quase sempre existente)
- a água da chuva
· Termoacumulador
· Bloco Termodinâmico
O princípio de funcionamento baseia-se num sistema de regeneração mecânica de um fluído, o Klea, fluído frigorigénio ecológico. A diferença de temperatura provocada pelos agentes externos, garante que o Klea (fluído frigorigénio ecológico) se evapore no interior do painel solar. A ausência de vidro no painel permite aumentar as trocas térmicas por convecção.
· Termoacumulador
· Bloco Termodinâmico
O princípio de funcionamento baseia-se num sistema de regeneração mecânica de um fluído, o Klea, fluído frigorigénio ecológico. A diferença de temperatura provocada pelos agentes externos, garante que o Klea (fluído frigorigénio ecológico) se evapore no interior do painel solar. A ausência de vidro no painel permite aumentar as trocas térmicas por convecção.
Após a passagem pelo painel é aspirado pelo componente mecânico do sistema, o compressor, o qual lhe eleva a sua temperatura e pressão, que é por sua vez transmitida ao circuito de água através de um permutador de calor.
Antes do Klea regressar ao painel solar é necessário que ocorra um estrangulamento, ou seja, reduzir a pressão e garantir que atinge novamente o seu estado líquido, completando assim o ciclo.

A produção de água quente é assegurada na totalidade, necessitando apenas de um baixo consumo eléctrico para funcionarem. Estes sistemas são capazes de extrair calor suficiente, para aquecimento de águas domésticas, aquecimento central ou aquecimento de piscinas.
Ver mais em:
www.enerdomus.com.pt
Ver mais em:
www.enerdomus.com.pt
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Apresentação Enerdomus
Em quase tudo o que fazemos necessitamos de utilizar energia. Convencionalmente, as fontes de energia de que fazemos uso não contemplam soluções que recorram à inovação tecnológica ou revelem preocupações ambientais e/ou económicas.
O nosso País goza do privilégio de ser, no quadro europeu, o segundo em termos de incidência solar, com uma média de 3.000 horas por ano! Sendo o sol uma fonte de energia inesgotável, renovável e não poluente, como explicar que não seja utilizado com outra preponderância?
As preocupações ambientais têm necessariamente de ser uma exigência da Humanidade. Temos de nos empenhar em preservar o meio envolvente e em encontrar formas alternativas, limpas e económicas de produzir e consumir energia. É este o legado que devemos aos nossos filhos!
É neste contexto que existe a ENERDOMUS - Reabilitação e Climatização, uma organização vocacionada para o dimensionamento, fornecimento e instalação de soluções em sistemas que utilizam energias renováveis. A nossa filosofia é a satisfação do cliente, valorizando os seus próprios recursos bem como os da natureza. Temos uma cultura jovem e dinâmica, baseada em pressupostos de ética, objectividade e competência técnica. Proporcionamos provisões à medida e vantagens competitivas e dispomos de quadros técnicos devidamente credenciados que concebem, elaboram, instalam e assistem os projectos quer a nível da reabilitação urbana, quer a nível da climatização.
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